Será nova ainda?
A fase do "período republicano" em que vivemos é frequentemente chamada de "Nova República". Mas, com tudo o que tem acontecido ultimamente, será que ainda é correto chamá-la "Nova"?
Por que essa denominação foi usada?
É fácil explicar. Depois de um longo período em que os brasileiros viveram sob governos autoritários, liderados por generais que se revezavam na Presidência da República, havia grande ansiedade popular por uma fase nova, sem censura aos meios de comunicação e com escolha livre e direta de representantes e governantes (eleições).
Em 1982 tivemos escolha eleitoral direta para governos estaduais. Isso aconteceu depois de um longo tempo em que o país conviveu com eleiçoes indiretas, controladas e viciadas para escolher governadores. Foi um importante passo para a ansiada "redemocratização" do país.

No dia da votação no Congresso, a oposição conseguiu a maioria dos votos, mas isso não foi o suficiente. As alterações no texto constitucional exigem 2/3 (dois terços) dos votos no Congresso.

O político escolhido foi o governador de Minas Gerais, Tancredo Neves. Ele derrotou o paulista Paulo Maluf e animou o Brasil com projetos e propostas bastante democráticas.
Foi Tancredo quem passou a usar a expressão "Nova República" para a fase que começou após a sua eleição indireta.

Nos últimos anos a estrutura política originária da redemocratização tem sofrido crescentes críticas e gerado grande insatisfação popular. Mas, para conhecer os momentos seguintes da história, precisaremos acompanhar no dia a dia, pois ela ainda está em processo de construção.
Em aula, faremos exercícios com valor de pontuação para a 1ª Certificação: turmas 901 e 903, na 3ª feira (29/3); turmas 902 e 904, 5ª feira (31/3). Não se esqueça de levar o seu livro de História para consultas.
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