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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Brasil - segundo reinado (continuação)


      A melhor visualização no celular é na horizontal. Mas, talvez você goste mais da versão para WEB (a opção está em baixo, no final de cada postagem). É mais completa (barra de opções de publicações).
          Durante o segundo reinado ocorreu um conjunto de mudanças. Além dos eventos citados na postagem anterior, nesse blog (a estrutura política, a importância econômica do café, o surto industrial e a modernização e as grandes questões internacionais), é importante complementarmos com os acontecimentos seguintes.


Sociedade

D. Pedro II - austero
          Nessa época ocorreu um lento processo de transição do uso da mão de obra escrava para a mão de obra livre. A escravidão perdia aceitação devido a sua baixa produtividade para o capitalismo moderno. Os interesses britânicos também fizeram aumentar as pressões sobre o Brasil, culminando com a lei inglesa chamada Bill Aberdeen (dava aos ingleses o direito de aprisionar navios negreiros). Além desses fatores, a numerosa entrada de trabalhadores imigrantes europeus contribuiu para o processo.
Chegada de imigrantes europeus ao Brasil
Imigração - na Europa ocorriam importantes mudanças sociais e econômicas (industrialização em alguns países e decadência em outros, novas formas de emprego da mão de obra, além da explosão demográfica), na segunda metade do século XIX. Esses fatores estimularam a saída de muitos europeus em direção ao continente americano, em busca de melhores oportunidades de trabalho. Uma parte dessas pessoas optou pelo Brasil. A maioria dos imigrantes que aqui entraram eram principalmente portugueses, espanhóis, italianos e alemães. Escolheram no Brasil as ocupações variadas, alguns em ofícios urbanos (comércio e indústria) outros em trabalhos rurais (fazendas de café ou colônias agrícolas na região sul).


Fazendeiros escravocratas e abolicionistas disputavam os escravos
herói de guerra negro volta para casa
Abolicionismo - esse movimento político queria o fim da escravidão no Brasil. Seus participantes eram intelectuais, funcionários, militares, pequenos empresários. As manifestações atingiram dimensões consideráveis com comícios, passeatas e jornais abolicionistas. Grupos mais radicais promoviam fugas de escravos nas fazendas (caifases). Entretanto, a superação da escravidão foi lenta, completamente dependente das leis criadas pela Assembleia Geral (parlamento):



- Lei Eusébio de Queirós (1850) - proibiu o tráfico de escravos ( trazer pessoas da África para serem escravizadas no Brasil).
- Lei do Ventre Livre (1871) - declara livres os filhos nascidos de mães escravas. - Lei dos Sexagenários (1885) - libertou os escravos com idade superior a 60 anos. - Lei Áurea (1888) - extinguiu a escravidão no Brasil, que passou a ser ilegal. Obs - Quando a lei Áurea foi publicada, o percentual de trabalhadores que ainda se encontrava na condição de escravos era pequeno. Mesmo assim, não houve uma política governamental direcionada a inserção dos libertos na sociedade brasileira. Esse fato causou a segregação social que está associada a afrodescendência.

* Bill Aberdeen - para compreender melhor, veja o link  http://www.estudopratico.com.br/bill-aberdeen/
Memórias Dispersas – Leitura para lazer
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Crise do Império

          A monarquia brasileira atingiu o auge na segunda metade do século XIX. Crescimento econômico, estabilidade política, modernização, vitórias nas guerras simbolizaram esse momento. Mesmo assim, a forma monárquica entrou em acelerada crise. A elite latifundiária brasileira não queria mais estar à margem do poder, queria o controle do Estado. Alguns fatores proporcionaram o desgaste do império;
- Partido Republicano - criado em 1870, tinha apoio de uma parte dos cafeicultores. Desejava implantar a república federativa (grande autonomia para cada região) e o liberalismo político.  - Questão Religiosa - incidente causado pelas negativa do imperador em aceitar a regra criada pelo papa que mandava excluir os maçons da Igreja Católica (Dom Pedro era maçom).
        O incidente foi desgastante para o imperador. - Questão Militar - os militares do Exército esperavam melhor remuneração e prestígio político e social por serem heróis de guerra. Nada disso se concretizou. Os oficiais aderiram à filosofia positivista (veja links abaixo) e defendiam a implantação de um tipo de república centralizadora e autoritária.           A ideia de que não haveria o terceiro reinado passou a ser vista com naturalidade pela maioria da elite brasileira da época (a princesa Isabel seria a sucessora do imperador Dom Pedro II).

Obs - Para saber mais a respeito do "positivismo" acesse aos links  http://www.suapesquisa.com/o_que_e/positivismo.htm    e   http://educacao.uol.com.br/biografias/benjamin-constant.htm ,  e ainda   http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=165


Fim da Monarquia

Proclamação da República por Deodoro da Fonseca


D. Pedro II no exílio
          Na madrugada do dia 15 de novembro de 1889 o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um Golpe de Estado que encerrou o período monárquico brasileiro. Liderando o Exército e com apoio de grande parte da elite latifundiária, o movimento deu início à fase republicana da história do Brasil.

Sugestão de navegação: Museu Histórico Nacional -   http://www.museuhistoriconacional.com.br/ Aproveite e agende uma visita, é muito melhor no local.  Visite também o Museu Imperial de Petrópolis - http://www.museuimperial.gov.br/dami/

Veja também exercícios sobre a nossa postagem anterior sobre o Segundo Reinado. Acesse ao link

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